sexta-feira, 11 de março de 2011

OS BURACOS

                                
                                                                     imagem meramente ilustrativa
  
    E os buracos da cidade, falando assim até parece uma frase de poema, lindo se não fosse trágico, as ruas da nossa querida Bodoquena estão em estado precário, basta dar uma volta pela cidade e não precisa nem sair do centro nem mesmo do asfalto, são tantas valetas que algumas delas nos faz lembrar aquelas fotos do solo lunar cheio de cratéras.
   As ruas das vilas estão ainda em pior estado, algumas até difícil de transitar e com a chuva o que ja era ruim tornou-se ainda pior, mas não serve de desculpa e providências tem que ser tomadas imediatamente.
  Estaremos de olho e continuaremos cobrando até que algo seja feito

quinta-feira, 3 de março de 2011

GUERRA DO PARAGUAI

 
  A Guerra do Paraguai teve seu início no ano de 1864 a partir da ambição do ditador Francisco Solano Lopes, que tinha como objetivo aumentar o território paraguaio e obter uma saída para o Oceano Atlântico, através dos rios da Bacia do Prata. Ele iniciou o confronto com a criação de inúmeros obstáculos impostos às embarcações brasileiras que se dirigiam a Mato Grosso através da capital paraguaia. 
  Visando a província de Mato Grosso, o ditador paraguaio aproveitou-se da fraca defesa brasileira naquela região para invadi-la e conquistá-la. Fez isso sem grandes dificuldades e, após esta batalha, sentiu-se motivado a dar continuidade à expansão do Paraguai através do território que pertencia ao Brasil. Seu próximo alvo foi o Rio Grande do Sul, mas, para atingi-lo, necessitava passar pela Argentina. Então, invadiu e tomou Corrientes, província Argentina que, naquela época, era governada por Mitre. 
  Decididos a não mais serem ameaçados e dominados pelo ditador Solano Lopes, Argentina, Brasil e Uruguai uniram suas forças em 1° de maio de 1865 através de acordo conhecido como Tríplice Aliança. A partir daí, os três paises lutaram juntos para deterem o Paraguai, que foi vencido na batalha naval de Riachuelo e também na luta de Uruguaiana. 
  Esta guerra durou seis anos; contudo, já no terceiro ano, o Brasil via-se em grandes dificuldades com a organização de sua tropa, pois além do inimigo, os soldados brasileiros tinham que lutar contra o falta de alimentos, de comunicação e ainda contra as epidemias que os derrotavam na maioria das vezes. Diante deste quadro, Caxias foi chamado para liderar o exército brasileiro. Sob seu comando, a tropa foi reorganizada e conquistou várias vitórias até chegar em Assunção no ano de 1869. Apesar de seu grande êxito, a última batalha foi liderada pelo Conde D`Eu (genro de D. Pedro II). Por fim, no ano de 1870, a guerra chega ao seu final com a morte de Francisco Solano Lopes em Cerro Cora. 
  Antes da guerra, o Paraguai era uma potência econômica na América do Sul. Além disso, era um país independente das nações européias. Para a Inglaterra, um exemplo que não deveria ser seguido pelos demais países latino-americanos, que eram totalmente dependentes do império inglês. Foi por isso, que os ingleses ficaram ao lado dos países da tríplice aliança, emprestando dinheiro e oferecendo apoio militar. Era interessante para a Inglaterra enfraquecer e eliminar um exemplo de sucesso e independência na América Latina. Após este conflito, o Paraguai nunca mais voltou a ser um país com um bom índice de desenvolvimento econômico, pelo contrário, passa atualmente por dificuldades políticas e econômicas.

PONTO ELETRÔNICO

 

Prazo adiado para setembro, Arruda

  O Primeiro Secretario da Federação das Associações Empresariais de Mato Grosso do Sul (FAEMS), Francisco M. de Arruda, considerou oportuna a decisão do Ministério do Trabalho e Emprego que adiou para 1º de setembro a obrigatoriedade de instalação de ponto eletrônico por empresas com mais de 10 funcionários para controlar a jornada de trabalho. O adiamento foi divulgado por meio da portaria nº 373, publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira. “Isto fará com que os empresários assimilem melhor a ideia, se programem, pois será algo oneroso para o empregador”, disse Arruda.
  A portaria 1.510/2009, que disciplina o registro de ponto eletrônico, devia entrar em vigor na terça-feira, dia primeiro. A norma estabelece que as empresas que já utilizam o registro eletrônico de ponto terão que adotar o sistema regulamentado pelo ministério. Segundo a portaria, as empresas terão de entregar aos funcionários um comprovante de marcação com a hora de entrada e saída do empregado. “Essa prorrogação trouxe alívio para os empreendedores que ainda não estão adequados a nova lei”, enfatizou Mauro Celso Rosa. “E as entidades de classe ganharam tempo para dissuadir o governo de implementá-la”, completou.
  Segundo o Arruda com esses seis meses será possível continuar o debate sobre o assunto. “A oferta de pontos eletrônicos no mercado não atenderia à demanda”, lembrou o dirigente ao ver um contra senso no sentido de obrigar o empregador a instalar e não haver equipamento disponível no mercado. “Dia 1º de março seria impossível cumprir esta exigência, por isso a prorrogação chegou em boa hora”, aliviou Arruda que vem conversando com outros empresários sobre o assunto. “Foi, digamos assim, uma vitória temporária, já que a exigência continua em vigor”, disse Arruda.
  O primeiro adiamento da regulamentação ocorreu em agosto do ano passado a pedido dos representantes dos trabalhadores e dos empregadores. Na época, o governo justificou a transferência da data com a falta de equipamentos no mercado para atender a determinação. Além de alterar a data da exigência do ponto eletrônico nas empresas, a portaria publicada no Diário Oficial da União cria um grupo de trabalho para elaborar estudos de revisão e aperfeiçoamento do novo sistema. A portaria estabelece a adequação das empresas ao sistema de registro que prevê a entrega aos funcionários de comprovante de marcação com a hora de entrada e saída do empregado.

Por 
Kelen Cristina Giotto
Associação Empresarial de Sidrolândia