segunda-feira, 23 de maio de 2011

ROBERTO LANDELL O PADRE CIENTISTA

    Padre Landell foi um dos pioneiros na descoberta do telefone sem fio, ou rádio, como é hoje conhecido, o precursor da radiotelefonia, o bandeirante da própria televisão,o descobridor das Ondas Landeleanas. Em 1893 muito antes da primeira experiência realizada por Guglielmo Marconi, o gaúcho padre Landell de Moura realizava, em São Paulo, do alto da Av. Paulista para o alto de Sant’Ana, as primeiras transmissões de telegrafia e telefonia sem fio, com aparelhos de sua invenção, numa distância aproximada de uns oito quilômetros em linha reta, entre aparelhos transmissor e receptor, presenciada pelo Cônsul Britânico em São Paulo, Sr. C. P. Lupton, autoridades brasileiras, povo e vários capitalistas paulistanos. Tratava-se da primeira radiotransmissão da qual se tem notícias. Só um ano depois foi que Marconi iniciou as experiências com seu telégrafo sem fio. Em virtude de brilhante êxito de suas experiências inéditas, em nível mundial, Landell obteve uma patente brasileira para  um “aparelho destinado à transmissão phonética à distância, com fio ou sem fio, através do espaço, da terra e do elemento aquoso”, patente nº. 3.279. Era o dia 09 de março de 1901. O mérito do Padre Landell é ainda maior se considerarmos que desenvolveu tudo sozinho. Era dessas pessoas que além do seu lado místico, integrava em sua personalidade o gênio teórico e o lado prático para a construção  de seus aparelhos. Ele era o cientista, o engenheiro e o operário ao mesmo tempo. Consciente de que suas invenções tinham real valor, o padre Landell partiu com destino aos Estados Unidos da América, quatro meses depois, com o intuito de patentear os seus aparelhos. Obtém três patentes em Washington, Estados Unidos: “Transmissor de Ondas” - precursor do rádio, em 11 de outubro de 1904, patente de nº. 771.917  “Telefone sem fio” e “Telégrafo sem fio”, em 22 de novembro de 1904, patentes de nºs. 775.337 e 775.846.
 Landell é considerado também o precursor das fibras óticas, pois o aparelho inventado por ele era multifunções e contemplava as funções de telegrafia e também a transmissão do som via Onda Portadora de Luz.
 Landell de Moura faleceu em Porto Alegre / RS em 30 de Junho de 1928.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO

 
Em reunião ontem 17/05  na Câmara Municipal, estiveram presentes os representantes do SEBRAE MS, os vereadores Mano, Osmar e Enio, prefeito municipal Dr Jun e a primeira dama Rozana, além de representantes de entidades locais como o presidente da Associação comercial, Silval S. de Almeida o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Sr. Valdelicio e da Cooperativa de leite Sr. João Bugre entre outros.
 Na ocasião foi apresentado pelos palestrantes do Sebrae, o projeto de desenvolvimento de pequenas cidades, a qual Bodoquena se junta a outros 20 municípios do Estado nos quais serão desenvolvido um trabalho de descoberta da potencialidade das cidades, da realização treinamento e capacitação dos habitantes para que dessa forma se resulte no desenvolvimento dos municípios através da geração de emprego e renda.
 É importante salientar aqui, que há muito tempo venho discutindo com diversas autoridades e comerciantes da cidade a necessidade que temos em criar em nossa cidade uma alternativa de renda, para que nossos cidadãos não precisem sair daqui para poder ter uma vida digna. Talvez essa seja a oportunidade que esperávamos para dar uma arrancada no desenvolvimento da nossa cidade, mas isso só será possível se a população os empresários e políticos entenderem o verdadeiro valor que esse projeto poderá ter para nossa querida Bodoquena.

terça-feira, 17 de maio de 2011

UMA AVENTURA BRASILEIRA


 Imagine uma viagem de automóvel do Rio de Janeiro — Brasil, a Washington — Estados Unidos, cortando 15 países das Américas do Sul, Central e do Norte. Agora imagine fazer uma longa viagem como essa, não com os moderníssimos automóveis atuais, mas sim a bordo de um Ford T.  Um feito quase inacreditável, que infelizmente poucos brasileiros conhecem e que teve como protagonistas três verdadeiros heróis brasileiros, que tinham como objetivo integrar as três Américas, através da Carretera Panamericana, uma rodovia que as cortasse de ponta a ponta. No comando da expedição o seu mentor, o militar Leônidas Borges de Oliveira. Como navegador e observador, o especialista em engenharia Francisco Lopes da Cruz. Nosso terceiro herói é Mário Fava, um experiênte mecânico, encarregado da manutenção dos dois Fords T: um sedan e uma pick-up o primeiro doado pelo Jornal O Globo; o segundo pelo Jornal do Comércio, de São Paulo.  Sem patrocínio oficial, é fácil imaginar as dificuldades enfrentadas para o cumprimento do objetivo. Cortando estradas rudimentares, picadas, selvas, pantanos e cordilheiras, foram com a ajuda dos habitantes locais abrindo caminho com pás, picaretas enxadas e muita dinamite, e obrigados a enfrentar toda sorte de dificuldades como doenças, desconforto, animais selvagens, insetos, fome, sede e temperaturas extremas.
Em 1938 depois de 10 anos finalmente chegaram aos Estados Unidos, sendo recebidos em Detroit por ninguém menos que Henry Ford — que tomando conhecimento da aventura, se propôs a comprar os dois Fordinhos para coloca-los em seu museu (pagando muito bem por eles), proposta que foi prontamente recusada pelos aventureiros. Depois, foram reconhecidos como heróis em Washington, pelo próprio presidente americano Franklin Roosevelt, que os recebeu na Casa Branca.
 Que pena que poucos brasileiros conhecem feitos como esse desses verdadeiros heróis brasileiros.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

CORINTHIANS E PALMEIRAS O MAIOR CLÁSSICO DO BRASIL

O sempre importante e histórico jornalista Nélson Rodrigues dizia que “Fla-Flu não tem começo. O Fla-Flu não tem fim. O Fla-Flu começou 40 minutos antes do nada. E aí as multidões despertaram”. Mas costumo completar que todo o clássico tem uma partida preliminar e se Fla-Flu começou 40 minutos antes do nada, Corinthians e Palmeiras entraram em campo primeiro. Claro, que não se trata de ironia ao mestre. Minha adição serve, apenas e tão somente, para conceder o grau de importância que vejo no clássico Corinthians e Palmeiras, sem nenhum demérito para Flamengo e Fluminense ou quaisquer outros tantos clássicos realizados pelo Brasil.
Os anos se passaram e o Fla-Flu talvez já não tenha o mesmo apelo ou brilho que Nelson via. Outros clássicos ganharam em competitividade como é o caso de Barcelona X Real Madrid ou Internazionale X Milan e tantos outros pelo Brasil e pelo mundo.
O duelo entre Corinthians e Palmeiras, porém, permanece intacto, ao longo de quase 94 anos de história. Em 06 de maio de 1917, ainda como Palestra Itália, o primeiro jogo entre as duas equipes terminou com vitória palestrina por 3 a 0 com três gols do “maledeto” Caetano. Não foi uma vitória qualquer. Duas vezes campeão pela Liga Paulista de Futebol, em 1914 e em 1916, o Corinthians estava invicto havia três anos em 25 jogos. Naquela tarde, no Estádio Palestra Itália, o já campeão Corinthians caiu diante do então novato Palestra, que seria a partir daquele dia seu maior rival na história.
A primeira vitória alvinegra aconteceria em 03 de maio de 1919, também por 3 a 0, com gols de Américo, Garcia e Roverso, em partida disputada no Estádio da Floresta ao lado do rio Tietê, na Capital.
De lá para cá, foram 336 jogos. O Palmeiras tem ligeira vantagem com 120 vitórias contra 115 do Corinthians e ainda tivemos 101 empates. O Verdão marcou 486 vezes e o Timão 448 vezes.
Títulos e competições já foram diversos envolvendo os dois clubes. Corinthians e Palmeiras já decidiram campeonatos estaduais (Campeonato Paulista), regionais (Torneio Rio-São Paulo), nacionais (Campeonato Brasileiro) e vaga para a final de competição continental (Taça Libertadores da América), figurando como a rivalidade brasileira que mais decidiu vagas e campeonatos de grande porte nacionais e internacionais: nenhum outro clássico decidiu tanto como Corinthians e Palmeiras, no Brasil.
O Corinthians foi campeão em oito competições que contaram com o Palestra Itália / Palmeiras como vice-campeão: nos Campeonatos Paulistas de 1922, 1923, 1937, 1939, 1951, 1954, 1995 e 1999. Conquistou títulos em partidas decisivas contra o arquirrival nos Paulistas de 1954 (IV Centenário de São Paulo), 1995 (final) e 1999 (final) e também no Torneio Rio-São Paulo de 1954, quando o Fluminense foi vice-campeão. O Palmeiras foi campeão em nove competições que contaram com o Corinthians como vice-campeão: no Campeonato Brasileiro de 1994, nos Torneios Rio-São Paulo de 1951 e 1993, e nos Campeonatos Paulistas de 1936, 1942, 1947, 1966, 1974 e 1993. Nos Estaduais de 1942, 1947 e de 1966, apesar de o Corinthians ter sido vice-campeão, as partidas decisivas foram realizadas contra São Paulo, Santos e Comercial de Ribeirão Preto, respectivamente.
Nas duas vezes em que se enfrentaram pela Taça Libertadores da América, o Palmeiras eliminou o Corinthians nos pênaltis: em 1999, nas quartas-de-final, e em 2000, nas semifinais. Na primeira disputa, em 1999, o Palmeiras venceu o primeiro jogo por 2 a 0 e o Corinthians venceu o segundo pelo mesmo placar, levando a decisão para os pênaltis, que resultaram em vitória alviverde por 4 a 2 (que futuramente seria campeão da competição). Na Libertadores de 2000, o Corinthians venceu o primeiro jogo por 4 a 3 e o Palmeiras venceu o segundo por 3 a 2, levando a decisão para os pênaltis. Ao final, a equipe alviverde bateu o Corinthians por 5 a 4. Neste jogo, os maiores jogadores de cada equipe, Marcos – goleiro do Palmeiras e Marcelinho Carioca – meia-atacante do Corinthians se enfrentaram. O goleiro defendeu o pênalti do corinthiano e o Palmeiras se classificou à final, quando seria derrotado pelo Boca Juniors.

Por que Derby?
Foi o jornalista Thomaz Mazzoni, um dos maiores profissionais da história de “A Gazeta Esportiva” quem batizou a rivalidade como “O Derby”, em referência à mais importante corrida de cavalo do mundo, o Epson Derby, corrida realizada na Inglaterra, desde o séc. XVIII.
O duelo é considerado uma das maiores rivalidades no futebol mundial: a CNN considera-o o nono maior clássico do mundo e o único do Brasil a figurar entre as principais rivalidades mundiais. Já o site especializado Football Derbies colocou o Derby Paulista como até a 4ª maior rivalidade do mundo (e primeira brasileira), hoje figurando como 8ª em seu ranking mundial.
A rivalidade entre torcedores dos dois clubes também é a maior entre as grandes torcidas do estado de São Paulo. Pesquisa recente do Datafolha apontou que 59% dos corintianos consideram o Palmeiras como maior rival. Para 77% dos torcedores palmeirenses, o maior rival é o Corinthians.

Mais um confronto
Garanto que os corações, de ambos os lados, já palpitam mais forte. Neste domingo, Corinthians e Palmeiras entram em campo no “Monumental” do Pacaembu para decidir uma vaga nas finais do Campeonato Paulista 2011. O adversário – São Paulo ou Santos – com todo o respeito, pouco importa. Trata-se de uma “final” antecipada e será num jogo só. Perdeu está fora. Empate leva a decisão aos pênaltis. O Palmeiras tem melhor campanha e, mesmo jogando no Pacaembu, para muitos a casa do Corinthians, terá vantagem no número de torcedores o que gerou uma discussão ao longo dessa semana sobre um “acordo de cavalheiros” que teria sido quebrado, pois o Palmeiras cedeu apenas 5% dos ingressos ao adversário. O correto seria 10%.
do site canelada.com.br